sábado, 30 de janeiro de 2016

Porque "A amizade desenvolve a felicidade e reduz o sofrimento, duplicando a nossa alegria e dividindo a nossa dor.", Joseph Addison

(achei que se enquadrava)
 
Longe de não gostar do meu país (que adoro e de que me orgulho em muita coisa), mas há certas comparações que são inevitáveis de fazer.

Ainda em relação ao post anterior, não é apenas a comida que me atrai no Masterchef Australia. Ali nota-se companheirismo, entreajuda e as pessoas ficam felizes com os sucessos das outras. É uma coisa que praticamente não se vê no programa português (e se falarmos no espanhol, ainda mais), em que transformam um concurso em que o foco é a cozinha numa espécie de reality show, com brigas e ódios em cada desafio. E o que transparece no programa não foge assim tanto da realidade, o que me entristece por ser tão ligada às pessoas.

Para mim, as relações humanas são O mais importante. Bem que posso adorar um trabalho e ser óptima a realizá-lo mas, se o ambiente for mau, se não sentir uma mínima empatia com as pessoas, se toda a gente disser mal dos outros gratuita e discriminadamente, custa muito, custa muito muito mais.

Não acho que sejamos aquele povo simpático que se ouve quando se fala dos portugueses. Acho-nos, no geral, pessimistas, sizudos e muito preocupados com o seu próprio umbigo. Claro que há excepções (e felizmente conheço muitas) mas é a minha impressão geral sobre os portugueses. Entristece-me realmente. Como disse, adoro o meu país e gostava de também sentir mais empatia com as pessoas que cá vivem. Mas, como em tudo, não é perfeito. Resta-nos saber lidar com isto, melhor ou pior, o que conseguirmos.

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