domingo, 31 de janeiro de 2016

Em modo tese

Com todas as notas divulgadas e a parte curricular superada, encontro-me finalmente e totalmente em modo tese. 

Daqui retiro que até sou bastante razoável a lidar com stress, mais do que pensava. A verdade é que tive ao mesmo tempo exames, fecho do ano (a pior altura do ano para trabalhar) e ainda estava com uma perninha no orçamento anual. De uma das vezes, fui trabalhar no próprio dia do exame, não sabendo até à última se conseguiria chegar a horas ao mesmo. Ainda assim, passei a tudo e com notas muito razoáveis que me permitiram não baixar a média (que julgava ser um dado adquirido este semestre) e não demonstrar tanto quanto pensava a confusão em que a minha cabeça andava naquela altura. 

É um dia feliz para mim. Trabalhoso também, que daqui a duas semanas tenho que ter o projecto de tese entregue... e ainda nem me consegui decidir completamente sobre o tema!

sábado, 30 de janeiro de 2016

Porque "A amizade desenvolve a felicidade e reduz o sofrimento, duplicando a nossa alegria e dividindo a nossa dor.", Joseph Addison

(achei que se enquadrava)
 
Longe de não gostar do meu país (que adoro e de que me orgulho em muita coisa), mas há certas comparações que são inevitáveis de fazer.

Ainda em relação ao post anterior, não é apenas a comida que me atrai no Masterchef Australia. Ali nota-se companheirismo, entreajuda e as pessoas ficam felizes com os sucessos das outras. É uma coisa que praticamente não se vê no programa português (e se falarmos no espanhol, ainda mais), em que transformam um concurso em que o foco é a cozinha numa espécie de reality show, com brigas e ódios em cada desafio. E o que transparece no programa não foge assim tanto da realidade, o que me entristece por ser tão ligada às pessoas.

Para mim, as relações humanas são O mais importante. Bem que posso adorar um trabalho e ser óptima a realizá-lo mas, se o ambiente for mau, se não sentir uma mínima empatia com as pessoas, se toda a gente disser mal dos outros gratuita e discriminadamente, custa muito, custa muito muito mais.

Não acho que sejamos aquele povo simpático que se ouve quando se fala dos portugueses. Acho-nos, no geral, pessimistas, sizudos e muito preocupados com o seu próprio umbigo. Claro que há excepções (e felizmente conheço muitas) mas é a minha impressão geral sobre os portugueses. Entristece-me realmente. Como disse, adoro o meu país e gostava de também sentir mais empatia com as pessoas que cá vivem. Mas, como em tudo, não é perfeito. Resta-nos saber lidar com isto, melhor ou pior, o que conseguirmos.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Um passo mais perto de me tornar uma Masterchef*

 
Se há coisa que adoro, é comer. Adoro provar coisas diferentes, de outros países, com nomes estranhos e também, claro, a típica comida aconchegante que se faz em casa. Vejo tudo o que passa na televisão (o Masterchef Australia ninguém bate!), tenho livros de receitas... mas raramente cozinho. Como ainda moro em casa dos pais, normalmente quando chego a casa já está tudo mais que pronto e, quando consigo chegar mais cedo, sinto-me demasiado cansada para o fazer e a minha mãe não refila, porque gosta de cozinhar. O problema é que eu também gosto e gostava sinceramente de aprender a fazer mais coisas.

Ontem fui a um workshop de cozinha, mais especificamente, tailandesa. Já tinha ido a outros, mas pelo menos neste pude cozinhar o meu próprio prato em vez de estar só a olhar para os chefs. Além do mais, ainda tive direito a uma panacotta no final que, ficam já a saber, é uma das sobremesas a que não consigo resistir. E estava óptima!

Quando terminar o estágio e passar novamente a ter mais tempo, quero fazer um plano para cozinhar mais vezes, determinando dias específicos da semana para o fazer. Tenho tanta receita para experimentar e um livro de receitas novo para construir (também ajuda ter tudo num sítio bonitinho). Por isso, é mãos à obra!

*Ou não.

sábado, 23 de janeiro de 2016

Dos saldos


Este foi o meu resultado dos saldos apressados que fiz esta manhã (tudo a correr, que stress!). Trouxe comigo duas peças da Mango, a camisa vermelha (15,99€) e o vestido (19,99€) e da Pull & Bear o top a 5,99€. Acho que até diversifiquei bem, tudo com padrões e cor... nem parece meu!

Próximo passo: Fazer uma limpeza ao roupeiro (sim, eu sei que o deveria ter feito antes de ir às compras!). Se há coisa pela qual sou maníana é com arrumações: não suporto ter tralha a mais em casa, e quem diz tralha diz roupa que não se gosta/não se usa. Por isso, o que para alguns é uma tarefa fastidiante e de segundo plano, é um óptimo programa de festas para mim. Felizmente que amanhã é domingo.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

A novas perspectivas... e a umas grandes férias!


Digamos que uma das conversas dificeis que tinha pela frente, tive-a hoje. Dizer que não a um contracto* de trabalho numa empresa multinacional, estável e, vista de fora, como uma óptima empresa para trabalhar, não é fácil. Acreditem, a decisão foi tudo menos fácil. E continuo com uma dúvida persistente que sei que me vai acompanhar até arranjar outro emprego, um bom emprego.

Mas tenho 22 anos, uma tese para fazer e o futuro todo nas minhas mãos. Se esta não foi a experiência que desejava, com certeza encontrarei uma melhor no futuro. É disto que me tenho tentado mentalizar. E também que pessoas estúpidas (e más) vou encontrar em todo o lado. Isso principalmente.

Portanto encontro-me agora em contagem decrescente para as minhas (quase) férias. E entretanto tenho que começar rapidamente a trabalhar na tese, que ainda nem sequer tema tenho!

* Continuo teimosa e firme na minha luta contra o acordo ortográfico.

Adenda: Sobre o post de anterior, sim, correu razoavelmente bem, para grande surpresa minha.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Amanhã

 
Amanhã pelas seis estou a fazer, espero, o último exame do meu mestrado. É também, provavelmente, o pior exame que tenho para fazer de todo o mestrado... e o que me deixa mais medo de falhar. Sei que tenho a época de recurso, mas livrem-me de estudar aquilo tudo outra vez! Abaixo com a fiscalidade!

sábado, 16 de janeiro de 2016

Irónico quando...

 
Passamos uma data de tempo sem combinar grandes saídas com amigos e, quando finalmente podemos, temos que dizer que não a alguns porque é tudo marcado para o mesmo fim-de-semana e, melhor, para o mesmo dia! E o pior é que queria realmente ir a todos. Sorte maldita!

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Hoje falo-vos do melhor produto que experimentei nos últimos tempos

 
Porque a vida não é feita só de trabalho e de estudos, há que falar das coisas que nos fazem felizes e também que nos fazem sentir como princesas. Quanto a este último ponto, a The Body Shop marca uma data de pontos na minha vida (como devem calcular não é nenhum post patrocinado, gosto mesmo da marca!). O último produto que me conquistou foi esta manteiga esfoliante de chocolate que ofereci à minha mãe no natal (com o intuito especial de também a usar, sabem como é...).

O cheiro é tão bom tão bom tão bom mas tão bom que eu tenho que me controlar para não comer. Até vos digo mais, o cheiro deste esfoliante... é melhor que chocolate! Além disso, ainda tem uma textura óptima e esfolia realmente bem. É um 5/5 e comprado em promoção. Outlets, para que vos quero...

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Decisions, decisions...

 
Mãe informada. Namorado informado. Avós informados. É quase oficial. Abraço com satisfação a minha ida para o desemprego a partir de meio de Março. Até lá, é aguentar mais um bocadinho.
A lista dos contras ficou demasiado cheio depois destas semanas super cansativas. A gota de água deu-se no dia de hoje, depois de receber sermões completamente despropositados (do género "os meus problemas são piores que os teus!") quando pedi para tirar um dia para estudar para os exames. É que sou estagiária para algumas coisas (para receber menos, para não tirar férias..) mas depois quanto ao trabalho em si tratam-me como efectiva. Pois bem, não o sou e com tudo o que tive para ouvir nestas últimas semanas, não o pretendo ser. É que já nem a história de ser uma empresa estável me convence a ficar.

Vou deixar passar os exames (terminam para a semana) e depois anuncio a "boa nova" aos meus chefes. A partir daí é preocupar-me com a tese (a minha prioridade) e em conseguir arranjar trabalho para setembro (mês em que se iniciam muitos trabalhos na minha área).

Sei que tenho que aprender a lidar com pessoas "diferentes" e difíceis na minha vida profissional, mas realmente não me sinto em condições de o fazer neste momento. Quando não tiver estudos com que me preocupar poderá ser mais fácil, com menos pressão, mas o que é certo é que não me posso apenas desculpar com isto. Mas por agora não consigo.

sábado, 9 de janeiro de 2016

Louca por séries assume-se aqui

 
A minha imagem de perfil do blogger não é escolhida ao acaso. É Michelle Dockery, que entra na série Downton Abbey como Mary. Acabei a última temporada desta maravilhosa série há uns dias e, ainda ressacada e com falta de alguma para ver, escolhi a elegante Mary Crawley como embaixadora forçada da minha pessoa.

Para alguém que, como eu, há uns tempos atrás não via uma única série e as conversas das outras pessoas me soavam a chinês, vi umas quantas (muitas!) num muito curto espaço de tempo. Esta foi uma das minhas preferidas, muito envolvente e com os pormenores todos no sítio certo, com aquela entoação very british que adoro.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Desculpem o desabafo

Iria odiar que o meu blogue fosse só de lamentos e queixumes, mas parece que esta semana não consigo escrever de outra forma. Sempre me julguei uma pessoa positiva, optimista... Nunca fui super extrovertida ou entusiasta com a minha felicidade e os meus "feitos", mas sempre tentei ver o copo meio cheio e as situações más acabavam por se desvanecer da minha cabeça. Ou pelo menos lidava com elas de outra forma. Agora deprimo.

Esta semana foi um desastre em todos os aspectos. O exame que fiz não correu mal, mas não correu como eu queria (já me disseram para baixar os meus standards, enquanto trabalhadora-estudante, mas não consigo!), o trabalho foi quase de mal a pior, dormi pouco e mal, enfim... Era chegar ao carro e chorar.

Hoje foi o terminar em grande, sair tarde, não conseguir terminar tudo completamente em condições (o que interessa está bem, mas os pormenorezinhos matam-me!) e vir chorar para casa. Que tristeza! Odeio desperdiçar o meu tempo livre assim, triste e desiludida comigo, mas há alturas em que a cabeça não dá para tudo e se calhar este não é mesmo o meu "caminho certo".

terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Respirar fundo e bola para a frente



Começam amanhã. Os últimos exames (estou a cruzar os dedos para que sejam mesmo) de faculdade. Começamos logo em força com um género de estatística
computorizada (cadeira de apoio à tese, mas que dá um trabalhão), que por acaso é que mais gosto e me sinto mais preparada. Talvez por isso ainda esteja com a cabeça leve, mesmo vendo-o aproximar-se.

Mas o pior de amanhã nem é o exame, digo-vos, é o raio fecho mensal de contas que me vai cair em cima o dia todo. Isso sim me vai stressar. Como gostava que o meu chefe tivesse sido razoável a dar-me o dia, mas como não o fez, é tentar manter a calma e... melhores dias virão!

Nota mental para dar força: Daqui a umas semaninhas estarei como na imagem... e terei direito a massagens e tudo o mais, vai ser uma maravilha!

segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Amigas no mercado de trabalho

 
Hoje o meu trabalho tornou-se mais feliz. Apesar de gostar e de me dar bem com a maioria dos meus novos coleguinhas, ainda me sinto meio à deriva e ter uma amiga de fora, que nos conhece de uma maneira diferente, a trabalhar bem pertinho de nós (é no departamento do lado), é motivo de sorriso.

Esperam-nos muitos almoços e lanches juntas e é óptimo saber que tenho ali um ombro mais que amigo para desabafar no momento em que preciso. Têm sido semanas muito complicadas, oh se têm, e esta entrada dá-me mais uma forcinha.

domingo, 3 de janeiro de 2016

Querido 2016,


Tal como o ano que passou, adivinham-se grandes mudanças no novo ano
... ou grandes acostumações. São dois extremos que dependem de apenas uma única decisão minha, decisão essa nada fácil de tomar.

Assim sendo, o meu maior objectivo para este novo ano é pôr a minha cabeça em ordem e encontrar aquela que é a decisão que me vai dar a minha "melhor hipótese". Adicionalmente, encontrar-me a mim mesma em contexto profissional, onde ainda me sinto um pouco perdida.

De qualquer forma, como sempre fui uma menina de listas e dois objectivos não eram suficientes para um ano inteiro, aqui deixo os meus desejos de ano novo:

1. Terminar toda a fase curricular do meu mestrado em Janeiro;
2. Começar a treinar (em ginásio ou sem ginásio, tenho que fazer alguma coisa por mim);
3. Viajar mais, dentro e fora do país (com uma viagem já agendada);
4. Conduzir regularmente e deixar-me de desculpas;
5. Entregar a minha tese dentro do prazo (final de Outubro);
6. Sentir que sei o que estou a fazer (a nível profissional);
7. Foco, foco, foco;
8. Chegar ao fim do ano financeiramente autónoma;
9. Preocupar-me menos e ver o lado positivo;
10. Experimentar o máximo de coisas novas.

Um feliz 2016 a todos!

Olá,

 
Sabemos que está na altura de criar um novo blogue quando precisamos de uma obrigação para escrever que, por falta de tempo ou por outras desculpas fáceis, torna-se apenas uma recordação do passado. Logo escrever, coisa que sempre adorei e senti necessidade.

O certo é que ter tempo está difícil, independentemente de desculpas fáceis ou não. Eu, trabalhadora-estudante aqui assumida, já tive tempos mais fáceis. Mas fui eu que me meti nisto, só colhemos o que semeamos! Só que claro, o tempo escassa e o que temos livre queremos aproveitar com as pessoas que mais gostamos, ter alguma diversão, ou simplesmente descansar e dormir. E coisas boas como escrever, não só em blogues, mas também em cadernos, agendas e afins (agendas: o meu objecto preferido!) ficam esquecidas e arrumadas na gaveta, bem lá para trás.

Mas, como o ano novo é altura de mudanças, aqui estou eu novamente a criar um blogue (já perdi a conta a quantos criei!), depois de quase dois anos sem escrever num. Provavelmente pouco terá a ver com os anteriores, até porque em dois anos os gostos mudam, ganham-se novas responsabilidades e formas de ver a vida e a partilha muda também. Mas ainda bem, que mudanças é algo que felizmente aceito com a maior das alegrias. Adoro novos começos e situações por "estrear"! Aqui tenho mais uma.