domingo, 28 de fevereiro de 2016

Dois dias não chegam

 
Penso que não seja a única, mas a partir de cerca das 5/6 horas da tarde de domingo entro na síndrome do final do fim-de-semana e na minha cabeça só se ouve "Amanhã é segunda-feira, amanhã é segunda-feira". E quando a minha avó, ao final de sábado (sábado!) me vem com a conversa que o fim-de-semana está quase acabado? Deprime imediatamente uma pessoa!

Ao almoço estávamos a falar disso mesmo, de viver no futuro. Comentámos que na próxima semana o tempo já melhorava. Finalmente, que o frio já chegava. Respondi que ainda estávamos em Fevereiro. Sei que é chato, mas é normal estar frio em Fevereiro, ao que o meu pai responde que já era considerado Março. A mesma coisa quando se pergunta a idade a certas pessoas. "Vou fazer X", em vez de "Tenho Y", apesar de isto ser mais comum para os mais novos, já reparei.

No meu caso, pensar que amanhã é segunda é altamente destrutivo para o resto do meu domingo, mas não consigo controlar. Sei que há muitas coisas em que faz falta olhar para a frente, mas no fim-de-semana, gostava de só pensar realmente no fim-de-semana: estar completamente relaxada e pensar que ainda tenho muito tempo de descanso pela frente. E para o aproveitar ao máximo dos máximos, fico sempre acordada até tarde ao domingo. Depois, claro, o corpo (e cabeça) ressente-se na segunda-feira. Truques por aí?

sábado, 20 de fevereiro de 2016

Trade-offs

 
Sim, o blogue é um passatempo. É uma forma de expressar o que me apetece sem ter que me justificar muito pelo assunto. Faz-me bem, porque adoro escrever.

Mas...
(porque é que praticamente tudo tem que ter um mas?)
...não consigo ser dedicada ao blogue de uma forma diária e, por vezes, nem semanal. É uma coisa que ocupa tempo porque, pelo menos no meu caso, quando venho ao blogue não é apenas para escrever. Gosto de deixar tudo minimamente bonito e ainda aproveito para ler os blogues que sigo e, inclusive, para comentar alguns. Sim, leva tempo, e é tempo que não emprego noutras coisas que gosto de fazer. Não vos vou dizer há quantas semanas (meses!) não leio um livro, que até tenho vergonha. Tenho revistas (nas alturas em que me é impossível ler livros, tenho as revistas femininas, Activas e Women's Health desta vida, para me consolar) em monte à espera de serem lidas. A minha lista de filmes e séries para ver continua a subir em flecha, a tese continua a ter que se fazer, e continuo, felizmente, a ter amigos e família para conviver.

Por mais que goste de escrever e ler os blogues que sigo, sei que é tempo que estou a desperdiçar noutras coisas que são importantes para mim e, quanto mais não seja, para descansar, que também é preciso. Sinto que não é tempo de qualidade, porque não deixa de ser tempo a olhar para um ecrã, a gastar os olhos e a atrasar a minha ida para a cama.

Não quero com isto dizer que vou deixar o blogue. Ainda agora o comecei! É mais uma nota para mim mesma que tenho que deixar de me propor objectivos irrealistas de escrever e comentar regularmente. Continuarei a fazê-lo, sim, mas menos frequentemente. E isto sim, é um objectivo que quero atingir daqui para a frente: passar menos tempo ao computador. Pode ter muita coisa boa, que tem, mas é um custo-benefício que cada um tem que analisar como é melhor para si. Para mim, tem definitivamente muito de custo e, por isso, há que reduzir.

domingo, 14 de fevereiro de 2016

No dia dos namorados...

 
.. aproveitei para não estar com o meu e dedicar-me a outros passatempos. 

Óscares. Chega a esta altura do ano e vejo tudo o que está nomeado. Até agora ainda só foram três: The revenant, Inside out e Joy.
Este ano não há nada que me puxe especialmente, então quando comparo com o ano passado, em que tinha uns três favoritos… Não sei se este ano vou gostar o suficiente de algum para ter favorito para os óscares. Talvez o Brooklyn, que ando a guardar porque me parece ser o mais ao meu gosto.

Quais são os vossos preferidos?

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Contratempos de madrugada

 
Quando mudei de casa, a porta do meu quarto foi pintada do lado de dentro e, para condizer mais com o resto da decoração, também alterámos a maçaneta (mas também apenas do lado de dentro). Como tenho o hábito de apenas encostar a porta e como, das poucas vezes que a fecho, estou dentro do quarto, até há bem pouco tempo não tinha reparado num pequeno problema: Quando se fecha a porta do meu quarto, só se consegue abrir do lado de dentro.

Ora, como é natural, quando não se resolve logo este tipo de assuntos, dá chatice. Já passava da uma da manhã quando dei por ela. Tinham-me fechado a porta do quarto! Só foi lá com a porta arrombada. Está num óptimo estado, imagine-se. O que mais me preocupou foi o barulho mas, incrivelmente, até se acabou por não fazer muito. Vá lá.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

Não posso com...

Erros ortográficos. Já nos meus antigos blogues me queixava desalmadamente do assunto. Não suporto. Não consigo perceber como adolescentes e pessoas já adultas escrevem tão mal a nossa língua. E se há coisa em que sou verdadeiramente perfeccionista e picuinhas, é com isto.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Patty, prazer

 
Digo sempre que não sou perfeccionista.

Começou quando se iniciou a fase de preparação para o mercado de trabalho. Quando nos falavam em entrevistas, havia uma pergunta que surgia sempre: principais defeitos ou, vá lá, coisas menos boas, que defeitos a sério ninguém diz. E o que é que surgia a 99% das pessoas a quem essa pergunta era feita? Perfeccionismo. Ah, que sou tão perfeccionista que só quando as coisas estão perfeitas é que fico satisfeito, como se fosse um grande defeito (e como se fosse verdade, grande parte das vezes). Tretas. E, por isso, sempre me recusei a dizer que era perfeccionista, até porque nunca me considerei. Nunca fui daquelas pessoas que, num trabalho de faculdade que se fazia em, digamos, 3 horas, 2 eram perdidas a formatar e a pôr bonitinho. Não, o que ali me interessava era realmente o conteúdo. As formatações, para mim, eram sempre as mesmas, simples e straigh to the point. Mas sempre apanhei daqueles colegas que pesquisar e escrever que é bom, fica para os outros, porque o que é importante é pôr aquele título mais azul petróleo e o outro mais azul céu. Que perda de tempo.

O que é certo é que agora me vejo a fazer o mesmo para o blogue. Ah, se puser a letra um bocadinho maior fica mais bonito. Deixa cá ver se a imagem fica mais centrada, se acrescentar aqui mais um espacinho à esquerda. Com tanto que tenho para fazer para a tese, que praticamente ainda não comecei e para a qual tenho menos de uma semana para entregar o projecto, e ando nisto. Terei passado a ser assim tão perfeccionista? É que, se pensar bem, também sempre o fui, mas com coisas muito específicas e de que gosto realmente: com a história dos blogues, com decoração (nem vos digo nem vos conto quantas vezes já alterei a disposição dos móveis do meu quarto. De vez em quando vão os da sala.), enfim. Afinal sempre o fui e só não admitia por simples obstinação. Não quero ser igual aos outros. Mas... até posso admitir sê-lo, agora dizê-lo como defeito numa entrevista, isso é que continua fora de questão. Continua a soar-me mal, querem o quê?

Bem, esta conversa para dizer que mudei a imagem do blogue e mudei também o meu nome de apresentação, que o anterior já me andava a chatear (foi demasiado escolhido à pressa porque eu queria era escrever). Agora sou a Patty, mais perto da realidade. Praticamente ninguém me chama assim, com excepção da melhor colega de trabalho (e amiga) que tive o prazer de conhecer. Se há coisa que vou ter saudades nesta empresa, é dela (mas apesar de tudo, vou ter saudades de muita coisa). Por isso, e como hoje foi anunciada a minha saída da empresa e ainda estou com um aperto no coração que agora é que já está mesmo e não há como voltar atrás, decidi usar este nome. Patty.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Resoluções urgentes e medos irracionais

Ontem, na ida para casa, apercebi-me que já tenho carta de condução há três anos. Três anos de condução de fim-de-semana (e de poucos fins-de-semana). Sei que é comum a quem tira a carta e fica muito tempo sem praticar, mas custa-me ter "medo" de conduzir, ficar preocupada com paragens em subidas e nervosa sempre que tenho que estacionar em pararelo (odeio!).

Uma das minhas resoluções de ano novo consiste em conduzir regularmente. Também sei que quando iniciar um novo emprego, vou com certeza investir num carro, ainda por cima estando agora habituada ao conforto de ir de boleia todos os dias (bendito namorado que trabalha mesmo ao lado do meu escritório). Como provavelmente não voltarei a esta empresa, terei que passar a ser eu a conduzir. Para tal, preciso de um carro. Tenho adiado, apesar de ter dinheiro de lado, porque detesto a ideia de ficar sem nada (afinal, o dinheiro custa a juntar).

Não posso, não posso continuar com medos irracionais e tenho definitivamente que partir por aí à aventura. No final deste ano, este objectivo tem que estar mais que concretizado. Obrigatoriamente.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Oreo lembra-me... tarte de lima


Nova campanha da Youzz: Oreo Golden.

Já ouviram falar? Não posso dizer que adore Oreo. Houve uma altura em que comia muito. Muito mesmo. Claro que enjoei, como me acontece com tudo o que como demais. Mas este último ano descobri uma receita que é uma delícia, tarte de lima com oreo (em vez da bolacha normal). Claro que não posso comer muito, senão enjoo dela também, mas fez-me voltar a comer estas bolachas.

Agora surgiram as Oreo Golden. Em vez do chocolate, temos baunilha. O sabor é típico de oreo, apesar de não ter chocolate, mas é óptimo na mesma (diria que, se comermos só a bolacha em si, gosto mais desta versão do que da original). O meu namorado adora, mal dou por mim tenho as embalagens todas vazias!